Como todo bom botafoguense
Como eu não reparei que o Brasil ia perder pra França?
Como não me dei conta?
Era tudo tão óbvio.... tão claro! Estava tudo estampado na frente de todos os presentes na casa do Gerrit. E ninguém percebeu.
Talvez tenha sido pela empolgação do momento. A euforia de estar numa quarta-de-final contra a França. Todos loucos pra se vingar daquela fatídica final de 1998. Eu, particularmente, sempre achei essa história de vingança totalmente descabida, afinal, mesmo que ganhassemos, eles continuariam tendo sido campeões do mundo em cima da gente.
Mas vamos aos fatos.
Tudo começou na noite anterior, quando fomos à Ribeira tomar umas cervejas. O carro do Sapo foi arrombado e a camisa do Brasil dele, usada em todos os jogos até então (e em todos da Copa de 2002) foi junto. Primeiro fato.
No dia do jogo, ao chegar na casa do Gerrit, o Flavio se deu conta de que tinha esquecido as latinhas da sorte. As mesmas latinhas que ficaram em cima da mesa em todos os jogos dessa Copa até então (e em todos da Copa de 2002). Segundo fato.
A cerveja era Itaipava! Em todos os outros jogos havia sido Skol. Terceiro (e bastante desagradável) fato.
Pois é. As evidências estavam lá. E nós, torcedores e brasileiros que não desistimos nunca, não nos demos conta.
O fato de Zinedine Yazid Zidane ser um dos maiores jogadores da história, ser o melhor que eu vi em campo em toda a minha vida e ter bagunçado com toda a seleção brasileira é um mero detalhe. Perdemos por causa dos fatos acima citados.
E depois tem gente que duvida do grau de superstição de um botafoguense.
postado por Rodrigo às 10:12 PM
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