"Todo carnaval tem seu fim..."
No final de semana passado aconteceram os últimos shows do Los Hermanos antes do recesso anunciado pela banda. Sem sombra de dúvidas eu não iria perder e, como há a possibilidade de nunca mais vê-los ao vivo, fui na sexta e no sábado (e só não fui quinta, no show extra, por falta de verba).
Os dois shows foram perfeitos, como de costume. Mas dessa vez, por serem em seqüência, um completou o outro. Algumas músicas de sexta não apareceram sábado e vice-versa. Obviamente faltou bastante coisa. Todo maldito fã de Los Hermanos gostaria de ver um show aonde eles tocassem TODAS as músicas, mas isso é impossível. Mas até a "Anna Júlia" apareceu no set list...
Todos os shows deles que assisti, ou foi acompanhado ou foi com algum(ns) amigo(s). Mas dessa vez foi diferente. E pude avaliar as diferenças dos shows assim.
O show de sexta foi uma coisa mais introspectiva. Totalmente pessoal e particular. Fui sozinho e assim permaneci até o final do show (apesar das outras 4.999 pessoas presentes). Fiquei na arquibancada, curtindo sozinho. E confesso que foi uma coisa diferente. As músicas chegaram até mim de uma forma que nunca haviam chegado num show. Tudo por conta da total identificação que tenho com as composições. Mas foi algo diferente e, sem exageros, inexplicável. A única coisa que sei dizer mesmo, é que foi uma experiência única e que não imaginava que fosse ter.
No sábado fui de pista, com mais três amigos e foi a zueira de sempre. Principalmente quando tocavam músicas do primeiro cd. Aqueles hardcorezinhos que incitam à rodinha de pogo e que eu não ouvia ao vivo há um bom tempo. Não é dizer que as músicas não soavam da mesma forma.. mas de algum jeito, realmente não soavam. É complicado explicar.... complicado mesmo.
O que importa é que eu tava lá. Pela última vez.
"Abre a janela agora, deixa que o sol te veja
É só lembrar que o amor é tão maior
que estamos sós no céu
Abre as cortinas pra mim
que eu não me escondo de ninguém
O amor já desvendou nosso lugar
e agora esta de bem"
"Mais vale o meu pranto que esse canto em solidão.
Nesta espera o mundo gira em linhas tortas.
Abre essa janela,
a primavera quer entrar pra fazer da nossa voz uma só nota."
"- Dê motivo pra outra vez acreditar na cascata da vez...
que você comprou assim 0+10 um presente pra mim. Mas
se eu perguntar de onde veio esse agrado, você vai gritar!
Diz que homem feito, sei não. Ah, faça-me o favor !"
postado por Rodrigo às 9:42 PM
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