Acho uma palhaçada o circo que está sendo criado em torno da morte do jovem que morreu após se entupir de drogas numa rave aqui no Rio.
Ontem, no Fantástico, um sociólogo (antropólogo... ou algum outro "ólogo") deu uma declaração que, até agora, foi a mais correta pra mim. Falou que o correto seria oficializar de vez as raves e cobrar dos seus produtores condições mínimas de realização, tanto em matéria de segurança quanto em relação a postos de saúde e todo o resto. Aqui no Rio há uma marginalização desnecessária desse tipo de festa e isso incentiva e facilita mais ainda o tráfico e consumo de substâncias ilícitas.
Rave nada mais é do que expressão cultural e artística. E, como tal, deveria ser tratada.
Mas, voltando ao caso específico do cara que morreu, acho tudo uma grande palhaçada.
Realmente a morte de um jovem, causada de forma estúpida, é triste. A situação pros pais e familiares com certeza está péssima e tudo mais.... mas, pelamordedeus, chega de coloca-lo como vítima na situação! Chega de dizer que o p´roblema é dessas festas e dos seus frequentadores!
Não sou frequentador de raves, apesar de andar com vontade de ir em uma (inclusive eu ia na Tribe). Não tomo bala. Não morro de amores por música eletrônica... mas se o cidadão morreu, foi porque se entupiu de bala. E fez isso PORQUE QUIS! Ninguém enfiou um comprimido de ecstasy goela abaixo nele. Sejamos coerentes. Se aconteceu foi porque ele procurou.
Cada um é diretamente responsável pelo que acontece consigo. Se quer usar drogas, esteja ciente dos possíveis problemas que isso pode acarretar. Saiba usar. Não queira se mostrar.... conhecer e respeitar seus limites nunca é demais. E se não conhece, não faça cagada, porque pode dar merda...
postado por Rodrigo às 6:42 AM
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