quinta-feira, fevereiro 14, 2008


Desde mais novo sempre admirei projetos sociais envolvendo crianças carentes, no intuito de ensiná-las alguma atividade diferente da escola e afasta-las da violência da cidade. Esses projetos, na sua maioria, envolvem algum esporte, e fazem com que a criança ainda tenha a opção de desenvolver uma carreira dentro do mesmo.

Depois de mais velho, passei a ter vontade de desenvolver um projeto desses eu mesmo. Sinceramente iria me sentir muito feliz de poder ajudar crianças pobres a ter uma perspectiva melhor de vida e ainda afasta-los da possibilidade enorme de se envolverem com o tráfico de drogas.

Há alguns anos atrás (quase 10), quando pisei pela primeira vez num tatame, tive certeza de qual projeto eu gostaria de desenvolver: ensinar o jiu-jitsu e sua filosofia pra essas crianças. Por motivos diversos, nessa minha primeira incursão no esporte, fiquei pouco tempo e não dei continuidade aos treinos. Voltei no final do ano passado e, no momento, tô meio parado na espera da nova tatuagem cicatrizar. Mas em pouco tempo tô de volta.
Depois desse retorno aos tatames, voltei a ter essa vontade de desenvolver esse projeto, mas atualmente não tenho condições financeiras (e nem técnicas) pra isso. Com o tempo, pretendo tocar isso pra frente.


Mas estou falando isso tudo porque descobri um projeto de alguns professores conhecidos no meio, que ensinam jiu-jitsu para deficientes visuais. Achei a idéia simplesmente sensacional. As aulas são dadas no Instituto Benjamin Constant, aqui no Rio, que é uma escola voltada para esse tipo de crianças, e é aberta a todos os alunos do instituto.

Os professores sofreram pra conseguir aplicar esse projeto, pois a direção do colégio, por não conhecer o esporte, achava que isso faria de seus alunos violentos e trogloditas. Depois de muitas conversas, chegaram num acordo e as aulas estão sendo dadas desde o ano passado, se não me engano. Obviamente existem regras pra que os alunos possam participar dos treinos, como a apresentação de notas boas no colégio.

Assim que for possível, quero ir até lá conhecer e assistir a um treino. Quero ter a honra de presenciar isso e manifestar apoio aos atletas que tiveram essa iniciativa.
Além de ajudar as crianças, também serve pra mostrar pra grande mídia que, ao contrário do que eles insistem em mostrar, a maior parte dos lutadores não são ogros acéfalos.

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postado por Rodrigo às 4:33 PM |


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