O Globo Esporte está fazendo uma série de matérias chamada "Órfãos do Futebol".
A matéria consiste em mostrar e entrevistar torcedores de times que deixaram de existir no futebol profissional. Alguns ainda existem como clubes, mas não participam mais de campeonatos de futebol.
Já falaram de um tal de Renner, do Rio Grande do Sul, e hoje falaram de um time mineiro que já esqueci o nome, mas que chegou a ser bicampeão estadual de Minas.
Mas fiquei aqui pensando.... e se o meu Botafogo deixasse de existir?
Primeiramente me dá um frio na espinha e vontade de chorar só de pensar nessa possibilidade que, graças a Garrincha, é inexistente.
Mas como todos os torcedores da matéria falaram, não sei o que seria sem o Botafogo.
Torcer pro Botafogo é algo estranho. Um misto de masoquismo e prazer inexplicáveis. Já ouviram a frase "Tem coisas que só acontecem com o Botafogo", né? Pois é... por isso existe essa mistura de sentimentos quando se trata do Glorioso.
Temos uma capacidade enorme de, com um time fantástico, tomarmos uma porrada histórica pra um América da vida e, no jogo seguinte, com o time reserva, ganharmos heroicamente do Flamengo/Vasco/Fluminense com seus melhores elencos.
O botafoguense sofre e sorri ao mesmo tempo. Somos verdadeiros guerreiros, com uma capacidade inexplicável de otimismo quando as coisas não vão bem.
Talvez a história nos favoreça. Mesmo quando ficamos 21 anos na fila, sem títulos, o otimismo estava lá. Provavelmente pela lembrança e a certeza da história grandiosa do time. A certeza de que, sem a gente, o Brasil não seria pentacampeão mundial, por exemplo. A quantidade de campeões mundiais alvinegros é enorme. Didi, Garrincha, Zagallo, Gérson, mestre Nilton Santos, Amarildo, Roberto...
O primeiro título que vi, foi o estadual de 89, quando saímos da maldita fila. 1 x 0 sobre a mulambada (leia-se flamengo), depois de uma partida que empatamos por 3 x 3. Campeões Estaduais, finalmente. Invictos!
E no ano seguinte, bicampeões em cima do bacalhau.
Em 92, mais uma tristeza: perdemos a final do Brasileiro pros mulambos. No dia seguinte o Renato Gaúcho ainda foi num churrasco na casa do Gaúcho, atacante dos rivais na época. Não pegou bem.
Mas a década de 90 foi generosa conosco.
Campeões da Conmebol, nosso único Brasileiro, mais título estadual e o tetracampeonato do Rio x São Paulo.
No início desse século, o destino tinha que nos sacanear de novo e, devido à administrações ridículas, fomos rebaixados à segunda divisão.
Ao contrário do pó de arroz, voltamos por méritos próprios, pela porta da frente, fomos campeões estaduais, e agora estamos de novo com um time competitivo e que faz frente a maior parte (e talvez a todos) times brasileiros.
É por essas e outras que falei que não sei o que seria da minha vida sem o Botafogo de Futebol e Regatas. Certamente um grande e importante espaço da minha vida ficaria completamente vazio e sem a menor chance de ser preenchido.
Eternamente alvinegro!
postado por Rodrigo às 9:41 AM
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Mais uma gíria do mundo gay que a internet ajuda a disseminar:
"beijomeliga"
Até na MTV eu acabo de ver isso...
postado por Rodrigo às 1:21 PM
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Presente de dia das mães: um mp3 player de 512mb.
O bom disso é que minha mãe tá podendo se distrair quando sai pra caminhar de manhã.
O ruim.... bom.. o ruim é que eu tô tendo que passar um monte de merda pra mp3, que fica ocupando espaço no meu hd. Vai de Danilo Caymmi à Wando. Só pérolas do cancioneiro popular brasileiro...
postado por Rodrigo às 9:23 PM
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Nunca imaginei que seria tão complicado arranjar uma loja pra alugar em Copacabana.
Saldo do dia: mais de duas horas andando de um lado pro outro e nenhuma loja disponível. Apenas em salas. Mas aí não adianta nada.... preciso de loja de rua! Ou, no máximo, de galeria.
E depois dizem que o comércio tá mal das pernas...
postado por Rodrigo às 9:13 PM
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Finalmente o papa foi embora.
Eu não aguentava mais a presença desse senhor no país.
Isso não é uma declaração contra a religião ou a deus, se é realmente que o rapaz existiu. Eu simplesmente acho a igreja católica a insituição mais hipócrita e desprezível da face da terra.
Pregam tanto a igualdade, a ajuda ao próximo, as boas ações... e essa empresa, que é a maior multinacional do mundo, continua acumulando fortuna sem ter a menor preocupação com os menos favorecidos. Se doassem uma pequena parte de tudo que têm, muita gente passaria menos fome no mundo.
Não vou entrar no mérito da participação da igreja em guerras ou da santa inquisição. Isso é um assunto muito maior e que dá muito mais motivo pra discórdia.
Ao assistir as aparições do papa nazista na tv, falando de família, aborto e outras coisas, sentia um tom tão falso em tudo. Um ar de que aquilo tudo estava sendo dito apenas para manter as aparências.
Não consigo admitir esses ideais católicos.
Essa idéia de ser contra divórcio, uso de preservativos, planejamento familiar, aborto... é tudo tão retrógrado, ultrapassado.
Falar é muito fácil. Dizer que essa coisas são feias e que papai do céu castiga é mole. Mas vai viver a vida de verdade.
Vai casar, ter filhos e não ter dinheiro pra sustentar a casa.
Vai ser uma adolescente de 14 anos que engravida sem querer.
Vai ser uma mulher estuprada que engravida.
Vai viver um casamento de fachada que não pode ser terminado porque um velho com uma batina disse que é proibido.
Tudo muito hipócrita. Podre, na verdade.
Isso sem falar no bombardeio de notícias a cada minuto em todos os canais de televisão. Qualquer peido do coroa era noticiado.
Tanto se falou da passagem do Bush pelo Brasil..... a dele foi fichinha perto dessa última.
Vai com deus, papa. Vai com ele mesmo porque esse monte de balela que você e sua igreja pregam não me cativam há muito tempo.
nota mental:Vi alguma matéria na tv esses dias onde tocava a primeira música de trabalho da Kelly Key. "A gente sai.. a gente sai escondido, pra beijar na boca". Poesia pura. Quase um Villa-Lobos.
Por consequência, essa merda não sai da minha cabeça há dias. Mereço.
postado por Rodrigo às 11:18 AM
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E quando eu achava que nada mais estranho poderia acontecer na locadora, uma cliente nova se associa só por eu ter o dvd de "A Excêntrica Família de Antonia".
Juro que até então eu não conhecia uma única pessoa que gostasse desse filme...
postado por Rodrigo às 10:26 AM
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Eu ADORO ir ao Centro do Rio de Janeiro em vão.
Aquele monte de gente apressada... stressada... andando esbarrando em mim. Aquela correria na hora que o sinal fecha... a preocupação de nenhum maldito tentar abrir minha mochila, porque eu sou o mais desligado do mundo...
E a poluição? Ahhhh, nada melhor! Respirar aquele ar pesado é quase que um esporte pra mim!
Custava terem me falado o dia certo que começaria a vender os ingressos pro Los Hermanos? Custava??!??
Sai o babaca de casa, com 2kg de alimentos na mochila (por causa da meia-entrada), tendo que aguentar isso tudo e quando chego lá, e menina fala "A venda começa amanhã, às 10 da manhã". Mereço, né?
Pelo menos a volta, de barca, vale a pena. Quando a barca sai da estação e os barulhos da cidade terminam, tudo vale a pena. Só se ouve o barulho insistente do motor e o som da água. E ali parece que não existem problemas. Parece que a cidade é perfeita, que a vida é perfeita. Fiquei o tempo todo olhando pela janela, contemplando a vista e pensando no nada. É nessas horas que eu vejo que até que essa cidade é bonita mesmo =p
Mas na saída tudo volta ao normal, Desço da barca, aqui na Ilha, e, indo pro ponto de ônibus, ouço uns barulhos de fuzil ao longe.
Cidade maravilha, purgatório da beleza e do caos.
postado por Rodrigo às 8:35 PM
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Feriado mais bem aproveitado do que esse, impossível!
A locadora não abriu e, finalmente, consegui descansar e descontar todo sono atrasado que vem rolando. Se juntar o que dormi de ontem pra hoje e agora a tarde, dá umas 16 horas fácil!
Tava precisando disso. Não tava aguentando mais. Agora é voltar de novo as atenções pros projetos que estão por vir. Já fiquei tempo demais disperso e tenho que contornar isso.
postado por Rodrigo às 4:55 PM
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