Estou vivo. Sumido, mas vivo.
O motivo do sumiço não é a crise de sinusite. Isso já passou, ainda bem. Não foi nada agradável ficar com metade da cara doendo por 4 dias...
Devido a última visita ao médico onde foi constatada que minha pressão não anda uma maravilha, resolvi tomar vergonha no focinho e mudar algumas coisas na minha vida.
Como ando sem tempo para o jiu-jitsu, devido ao trabalho, estou dormindo e acordando cedo para caminhar/correr na praia. Além disso também estou tentando comer de forma mais saudável, o que inclui maior número de legumes e frutas por dia.
Pra completar, meu pc foi pro espaço há poucos dias. Ainda não sei do que se trata... só sei que ele funciona por 10 minutos, mais ou menos, e trava. E depois trava sucessivamente. Espero que seja apenas memória... se for placa mãe, terei de trocar a máquina toda, coisa que não tenho verba para fazer.
De resto, nada de muito novo no front.
Uma grande amiga voltou dos
States, coisa que me deixou MEGA feliz (só falta
ela agora), e a namorada de um amigo vai pra lá essa semana. Obviamente teve festa pelas duas coisas. Obviamente bebi feito um anormal o final de semana todo.
É... não é em tudo que eu mudei meus hábitos alimentares...
Tentarei consertar o computador o mais rápido possível pra voltar a ter uma vida social-virtual decente o quanto antes (alow, nerd!).
E um layout novo aqui ia bem... tá tão largado esse troço...
Marcadores: amigos, cotidiano, informática, saúde
postado por Rodrigo às 9:44 AM
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Vai uma sinusite aí?
Ninguém tá interessado não? Eu repasso numa boa...
Nunca tive crise de sinusite. Só ouvia as pessoas falando que incomodava.. doía.. que isso e aquilo. Às vezes até achava um pouco de exagero. Tô pagando pelo meu pensamento errado...
Como qualquer pessoa que nunca teve determinado sintoma de uma doença "
x", fui ao médico pra confirmar se era isso mesmo. Suspeita confirmada. E remédios receitados.
Ainda fui informado de que minha pressão continua alta. Dessa vez deu 15/12.
Dosagem do remédio de pressão aumentada.
Essa semana tá sendo uma maravilha...
Marcadores: cotidiano, reclamações, saúde
postado por Rodrigo às 7:21 PM
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Patrícia Poeta.
Delícia em forma de mulher.
Estreou na Globo, pelo menos em rede nacional, substituindo a Fabiana Scaranzi (outra
diliça) como garota do tempo do Jornal Hoje.
Pouco depois virou correspondente em Nova York!
Nova York!!!
Agora é apresentadora do Fantástico. Entrou no lugar da mala da Glória Maria. E acabo de ver que também está na capa da revista do Fantástico que está nas bancas.
Eu sempre.. SEMPRE.. achei que isso foi teste do sofá. Uma morena dessas, gata e boa pra caralho, sai, de uma hora pra outra, de moça do tempo pra correspondente em NY??
Sofá! Sofá!! Com certeza sofá!!!
Alguém aí tem um cargo de diretor de jornalismo da Globo pra me arranjar?
Se já saíram duas moças do tempo no nível dessas citadas, a fonte não pode ter secado...
Marcadores: canalhice, coisa de macho
postado por Rodrigo às 9:23 PM
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Hole rolou uma PUTA saudade.
A Globo exibiu um programa especial sobre os Mamonas Assassinas. Nada de muito diferente do que sempre fazem, de falar da trajetória deles e de como tudo foi tão rápido. De novo, dessa vez, apenas as declarações do Rick Bonadio, produtor deles, do Eduardo Bueno, que os biografou e do Rafael Baba Cósmica e do seu pai, que na época era diretor da EMI (se não me engano) e não gostou da fita deles. Só foram fazer sucesso porque o Rafael, retardado desde pequeno, ouviu e gostou.
Não vou me alongar sobre o programa.
Mas comecei a relembrar de várias coisas à medida que as cenas iam passando.
Lembro bem da primeira vez que vi o cd pra vender. Foi numa loja no shopping aqui da Ilha, a música ainda não estava estourada nas rádios. Peguei a capa, olhei, mostrei pro meu pai e falei "que ridículo!". Dias depois estava eu cantando "Vira, Vira"...
Isso foi em 1995. Um ano conturbado pra mim.
Fiquei viciado na banda, como 90% do Brasil, mas meu pai não me deixava comprar o cd. Dizia que era uma coisa passageira e de baixo nível... que em pouco tempo eu não gostaria mais e ele gastaria dinheiro a toa. Fiquei meses pedindo a porra do cd e nada.
Aí meu pai teve um enfarto. Eu entrei em pânico. Quem me conhece sabe que, apesar das discussões gigantescas, a ligação com meu pai é enorme. E naquela época eu ainda não tinha essas discussões... então dá pra imaginar o estado que fiquei.
Minha irmã tinha pouco mais de 1 ano e mesmo não entendendo direito as coisas, a gente teve um cuidado grande com ela.
Meu pai ficou mais de uma semana internado. Num dos dias que fui visitá-lo, ele estava querendo ver um jogo do Botafogo e o enfermeiro não deixou, dizendo que futebol é emoção forte demais pra quem tinha tido um problema cardíaco. No final do ano eu estava chorando pelo título brasileiro conquistado pelo Glorioso.
Nesse mesmo dia, quando eu estava indo embora da clínica, ele virou e falou "pode comprar o cd dos Mamonas". Saí de lá e fui direto com minha mãe comprar.
Ouvia todos os dias. Sempre que apareciam na tv eu assistia. Morria de rir com aquele bando de retardado. Chegaram a fazer um show aqui na Ilha, no estádio da Portuguesa, mas meu pai não me deixou ir pelo tumulto. E realmente foi um inferno.
Aí, meses depois, acordo num domingo com minha mãe falando "os mamonas morreram".
Na hora tive a mesma reação do ano anterior, quando acordei e vi o carro do Senna todo fudido no muro, e o Galvão com voz de enterro. Fiquei estático, sem pensar em nada. Nada mesmo.
Mas depois mudou. Eu não gostava do Senna. Sou fã do Piquet (não que eu tenha ficado feliz com o empacotamento precoce dele). Dos Mamonas eu gostava. Pra caralho!
Fiquei triste... mas acho que a ficha só foi cair mesmo no dia seguinte, na escola, quando vi todo mundo mal. Não tinha uma pessoa sequer rindo no dia.
Ninguém prestou atenção direito nas aulas. E nem os proessores fizeram questão de nos cobrar tanto. O recreio foi a coisa mais depressiva da história. Isso num colégio que sempre tinha alguma merda no recreio...
Ídolos morrem. São gente também. Mas com eles foi diferente.
Até hoje quando vejo algo relacionado a eles na televisão, tenho uma sensação estranha. É uma mistura de achar que a morte deles não aconteceu... e achar que eles nem existiram de verdade, tamanho era o deboxe, o sarcasmo e a sacanagem nas suas letras.
Eles eram o que todo muleque de 14 anos queria ser. E não tinha coragem pra ser.
Marcadores: música, nostalgia
postado por Rodrigo às 9:26 PM
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Eu não sou aquele tipo de pessoa que fala que quer a "minha antiga MTV de volta".
Claro que eu preferia que ela exibisse mais clips do que vem exibindo, mas, no geral, a programação até que anda agradável.
E entre os destaques, está o sempre engraçado Marcos Mion. Num de seus programas ele repete o clássico quadro de falar mal de clips toscos, originário do seu antigo programa "Piores Clips do Mundo". E o de hoje foi um dos mais engraçados que vi, desde a eterna zuação aos clips do Supla.
Alguém conhece uma banda de rock-farofa-poser-hairmetal-glam-viadinho chamada Nelson? Caso não conheçam, não perdem nada. Caso conheçam... com certeza já sacanearam bastante os clips deles.
A banda é RUIM. Mas não ruim tipo Poison.... é ruim tipo.. tipo... tipo Nelson mesmo. Eu até gosto de algumas coisas desse rock n' roll farofa dos anos 80. O Guns N' Roses começou assim. Bon Jovi era legal. Adoro Whitesnake e várias outras bandas tem inúmeras músicas legais. Como um amigo meu diz, essas bandas trouxeram algo maior pros shows de rock, que era muito restrito apenas ao som. A parte visual, de espetáculo mesmo (às vezes altamente exagerado), foi uma contribuição enorme deixada por elas.
Mas no caso do Nelson, é tudo grandiosamente exagerado e viado DEMAIS. É tosco e ruim DEMAIS. Os dois irmãos parecem barbies ou coelhinhas de playboy. São duas gazelas que cantam e tocam mal. Não consigo me lembrar de uma música dele(a)s que presta.
Caso queiram se divertir, vejam essa desgraça:
http://www.youtube.com/watch?v=2se0jXJj4_4(o código pra colocar a janelinha do youtube aqui não tá disponível... então vai assim mesmo)
Já foi visualizado 127.962 vezes! E tem 294 comentários!!
Quanta gente com mau gosto...
Marcadores: música, tosqueira
postado por Rodrigo às 6:46 PM
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E o Florminense conseguiu o mais difícil...
Depois de perder por 4 a 2 pra LDU no Equador, precisava fazer 3 gols de diferença no Maracanã pra levar o título no tempo normal. Começaram perdendo por 1 a 0, na principal jogada do time equatoriano, mais do que manjada, e que já tinha originado gol no primeiro jogo.
Reagiram bem, é verdade. Não sentiram a porrada e foram pra cima. Sempre deixando buracos na defesa e gerando contra-ataques do adversário, que não chegou a aproveitar mais nenhum.
Ainda no primeiro tempo, Thiago Neves em noite inspirada e com a ajuda do goleiro Cevallos, virou o jogo pro Flor. Mais um levava pra prorrogação.
Até mais ou menos a metade do segundo tempo, o jogo continuou o mesmo. Flor atacando e a LDU correndo desesperadamente nos contra-ataques. Até que numa cobrança de falta, Thiago Neves (ele de novo) fez o terceiro. Prorrogação a vista.
Na prorrogação a história do jogo todo se repetiu.
Cobranças de penalty.
Todo mundo já sabe como terminou.
Mas pra quem não sabe, três mulas do time tricolor perderam seus penaltys, todos cobrando MUITO MAL. Méritos do, agora herói, goleiro Cevallos. Festa equatoriana (e minha também... me diverti horrores!).
Mas por que aconteceu isso tudo?
Simples: falta de humildade.
O Florminense repetiu o mesmo erro do
fRamengo na Libertadores (oitavas-de-final, contra o América do México). A diferença é que
os framengo tinham metido 3 no primeiro jogo. O Flor perdeu. E perdeu feio.
Mas mesmo perdendo tinham tudo pra reverter o marcador. Era só ter humildade e trabalhar sério. Não falar demais. Não fazer festa antes da hora. Não dizer que iam "brincar no Brasileiro" depois. Tudo isso motivou muito mais o time da LDU. Isso somado a grande vitória deles no primeiro jogo.
Foi uma bela lição nos tricoletes. Comemorar antes da hora não dá certo.
fRamengo fez isso e tomou.
CUrinthians fez isso na final da Copa do Brasil, contra o Sport, e tomou também.
Bem feito. O esporte nos ensina a ter humildade e não menosprezar o adversário (e sim valorizá-lo), seja ele quem for. Mas o Flor, comandado pelo técnico falastrão
Renight Gaúcho, não soube se comportar da forma que o esporte ensina.
Quem não tá acostumado a disputar títulos faz isso.
Perder é do esporte. Mas não desse jeito. Desse jeito as máscaras caem e só o que fica a mostra e o rosto choroso.
Como diria vovó: "Quem nunca comeu melado, quando come se lambuza."
Marcadores: futebol, vergonha
postado por Rodrigo às 8:58 AM
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