"Por falar em Copa, a emoção dos jogos expõe os homens a 12% mais risco de infarto ou AVC do que as mulheres.
É o que conclui pesquisa dos médicos João Mansur Filho e Fabrício Braga, divulgada recentemente no Congresso Mundial de Cardiologia."Ancelmo Góis - O Globo, 26/02
Por isso que eu sempre falei que ainda vou morrer num jogo do Botafogo. Torcer pra esse time é teste pra cardíaco.
Se bem que se meu pai não morreu domingo, vendo o jogo pela TV, acho que tenho mais alguns anos de validade...
p.s.: prometi pra mim não falar mais sobre esse maldito jogo... it's over.
Marcadores: futebol, saúde
postado por Rodrigo às 7:23 PM
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Desde mais novo sempre admirei projetos sociais envolvendo crianças carentes, no intuito de ensiná-las alguma atividade diferente da escola e afasta-las da violência da cidade. Esses projetos, na sua maioria, envolvem algum esporte, e fazem com que a criança ainda tenha a opção de desenvolver uma carreira dentro do mesmo.
Depois de mais velho, passei a ter vontade de desenvolver um projeto desses eu mesmo. Sinceramente iria me sentir muito feliz de poder ajudar crianças pobres a ter uma perspectiva melhor de vida e ainda afasta-los da possibilidade enorme de se envolverem com o tráfico de drogas.
Há alguns anos atrás (quase 10), quando pisei pela primeira vez num tatame, tive certeza de qual projeto eu gostaria de desenvolver: ensinar o jiu-jitsu e sua filosofia pra essas crianças. Por motivos diversos, nessa minha primeira incursão no esporte, fiquei pouco tempo e não dei continuidade aos treinos. Voltei no final do ano passado e, no momento, tô meio parado na espera da nova tatuagem cicatrizar. Mas em pouco tempo tô de volta.
Depois desse retorno aos tatames, voltei a ter essa vontade de desenvolver esse projeto, mas atualmente não tenho condições financeiras (e nem técnicas) pra isso. Com o tempo, pretendo tocar isso pra frente.
Mas estou falando isso tudo porque descobri um projeto de alguns professores conhecidos no meio, que ensinam jiu-jitsu para deficientes visuais. Achei a idéia simplesmente sensacional. As aulas são dadas no Instituto Benjamin Constant, aqui no Rio, que é uma escola voltada para esse tipo de crianças, e é aberta a todos os alunos do instituto.
Os professores sofreram pra conseguir aplicar esse projeto, pois a direção do colégio, por não conhecer o esporte, achava que isso faria de seus alunos violentos e trogloditas. Depois de muitas conversas, chegaram num acordo e as aulas estão sendo dadas desde o ano passado, se não me engano. Obviamente existem regras pra que os alunos possam participar dos treinos, como a apresentação de notas boas no colégio.
Assim que for possível, quero ir até lá conhecer e assistir a um treino. Quero ter a honra de presenciar isso e manifestar apoio aos atletas que tiveram essa iniciativa.
Além de ajudar as crianças, também serve pra mostrar pra grande mídia que, ao contrário do que eles insistem em mostrar, a maior parte dos lutadores não são ogros acéfalos.
Marcadores: jiu-jitsu, projetos sociais, solidariedade
postado por Rodrigo às 4:33 PM
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Você fica preocupado quando vai pra um bloco de carnaval, não passa protetor solar e queima a cabeça. Até aí normal... se não tivesse ardendo até agora. E se não fosse numa região que, até pouco tempo atrás, existia cabelo.
Como diria a banda de uns amigos meus... "maldita calvície".....
Marcadores: calvície, cotidiano, idade
postado por Rodrigo às 5:38 AM
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Medíocre.
Uma bela forma de definir o dia de hoje até agora, início da noite de quarta-feira.
A começar pelo fato da minha ida a roda gigante construída no Forte de Copacabana ter sido frustrada por São Pedro. Adoro chuva e adoro frio... mas dessa vez o clima que eu tanto gosto me sacaneou.
Depois veio a apuração das escolas de samba do Rio de Janeiro.
Como já li num texto sobre "carioquices" que circula pela internet, o carioca é o único povo que tem uma escola de samba do coração, mas que prefere viajar nos dias de folia porque a cidade fica um inferno. Pois é... sou exatamente assim. Torço pela Portela. Adoro aquela escola e principalmente sua velha guarda, composta por inúmeros sambistas acima da média. E hoje, mais uma vez, fomos roubados descaradamente e o título ficou, mais uma vez, com a Beija-Flor. Escolinha de merda, sem tradição nenhuma e que só tem conseguido esses títulos porque o principal fornecedor de verba é um conhecido bicheiro da cidade. Patético.
E agora tá rolando o jogo da seleção. Amistoso contra a seleção da Irlanda. E quem está narrando? O grande Galvão Bueno.
Isso é uma tortura. O cara além de ser mau narrador, é BURRO. Porque não chamar Dublin com a pronuncia correta? Não custa nada falar "Dãblin", ao invés de "Dúblin". Essa mania de aportuguesar tudo é tão sem sentido.
Isso sem falar que o entendimento de futebol europeu dele é perto de zero. Ele não conhece as características de jogo de nenhum dos jogadores irlandeses. E olha que no time titular tem uns 4 que são razoavelmente famosos na Europa.
E ele acaba de chamar a Irlanda de "uma das capitais do rock and roll", só por causa do U2! Eu mereço...
Marcadores: carnaval, cotidiano, futebol, mediocridade
postado por Rodrigo às 12:39 PM
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