domingo, agosto 28, 2005

Mais do mesmo

Tem acontecido uma coisa comigo que eu não venho gostando nem um pouco. Mas simplesmente não sei como fazer pra não acontecer.

Todo mundo que me conhece sabe que eu tô sempre rindo, zuando, brincando, falando merda, etc.. etc.. Mas nesses dias que estou com a galera, isso só costuma(va) acontecer na volta pra casa. Aquela hora que geral saiu fora e cada um tá fazendo seu trajeto pra casa. Como na maioria das vezes (quando não tô de carona) eu volto sozinho, é mais fácil de acontecer isso.
O fato são os pensamentos que andam me rodeando. Sabem aquela história da mente vazia ser a oficina do diabo? Pois é.... Nesses poucos minutos que tô sozinho comigo mesmo, tenho pensado em coisas não muito legais, chatas até. Pensamentos e sentimentos que há um certo tempo eu não me deparava, mas que há algum tempo atrás eram mais do que corriqueiros. Fico pensando e remoendo certas coisas, pensando em depois colocar aqui..... e acaba que depois, quando passa o momento, acho desnecessário postar.

É mais do que normal pensar mais e em assuntos que possam não estar agradando à você, em momentos em que se está sozinho. O problema é quando você acaba passando desse ponto e fica com essas neuras na cabeça mesmo estando entre as pessoas que você mais gosta. Pode-se dizer que foi o que aconteceu comigo ontem, na casa do Marcio. Salvo raras (e andróginas) excessões, todo mundo que tava lá era de casa. Pessoas que faço questão que estejam a minha volta com freqüência. Mas mesmo assim rolou aquela sensação estranha de vazio. Isso não é bom.

Como mudar isso? Boa pergunta...... se alguém souber a resposta, ou pelo menos algum caminho pra ela, é só falar... sou todo ouvidos nessa situação =p


Mudando de assunto..
O corno não ficou satisfeito em encher o saco das pessoas no fotolog.net não? Agora o fdp comentou até no meu guestbook daqui.. taqueoparosca, hein.........

/me ouvindo Beck - Lost Cause

postado por Rodrigo às 11:01 PM |


segunda-feira, agosto 22, 2005

Nerd é foda...

Amor na internet
André Machado

De tudo ao meu amor serei atento/ Antes, e com tal zelo, e sempre, e tanto/ Que mesmo em face do maior encanto/ Dele se encante mais meu pensamento. Os versos iniciais do “Soneto da Fidelidade” de Vinicius de Moraes bem que se prestam ao romance na era do ciberespaço — principalmente quando se referem ao pensamento se encantando mais. Porque o amor nos tempos da internet é um pouco isso: uma celebração do pensamento, ou do espírito (pelo menos enquanto permanece virtual). As pessoas se apaixonam antes pelo texto das outras, e o amor, quando vem, é esse encanto da mente de que fala Vinícius. É claro, a rede é uma ponte para o contato físico, a vida real — e esta pode ser, mas nem sempre é, tão ou mais interessante que o que rola no MSN, no ICQ, no IRC, nas salas de chat, no Orkut, nos blogs...

Escutam-se hoje os mais velhos suspirarem “ah, como era diferente o amor em Portugal”, mas diferente, diferente mesmo é o amor ciberespacial. Primeiro, ele tem um quê de narcisismo.

— Trata-se mesmo da sedução pelas palavras — diz a webwriter Alessandra Archer. — Só que quem se senta para escrever a alguém que não conhece está seduzindo a si mesmo, antes de tudo.

O psicanalista Alberto Goldin avalia que o romance na internet é a entrada num mundo antes restrito: o literário. — Estamos entrando num universo de romancistas, onde todo mundo é conhecido primeiro por sua escrita, antes de por sua pessoa. Ou seja, de algum modo, todos viramos escritores — afirma.

E esse universo leva a encontros muitas vezes felizes como o da lingüista Patrícia Weber e seu namorado José, que começou no MSN (veja mais detalhes na página 4).

— Ambos queríamos um relacionamento mais sério, que construísse algo e fosse suave ao mesmo tempo. Ambos estávamos cansados de namoricos egoístas, daqueles em que cada um está mais interessado em si próprio.
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Matéria de capa do caderno de informática do Globo de hoje. Muito foda. Por motivos óbvios hehehehehe
Pra ler o resto, cliquem aqui.

postado por Rodrigo às 11:42 AM |


quinta-feira, agosto 11, 2005

Mr. Darko

Esses dias eu tava vendo pela sei-la-qual-número vez o filme "Donnie Darko".

Esse é um filme estranho à primeira impressão, mas com pouco tempo que se esta assistindo, percebe-se que ele é até bem comum. Trata dos conflitos e problemas de um jovem que vê um coelho gigante que aparece pra dizer a ele que o mundo vai acabar. Ahh isso acontece com todo mundo, vai....

Segundo um amigo meu, esse filme é na mesma linha do "Efeito Borboleta", por falar também de volta ao passado no intuito de mudar alguma merda que tá acontecendo no presente. Mas eu não acho que sejam filmes semelhantes não. Depois que vi o "Efeito Borboleta" pela primeira vez, até achei melhor que o filme do Darko, mas não é não. "Donnie Darko" é MUITO mais foda.

E uma coisa que me faz gostar tanto desse filme, é uma certa identificação que eu tenho com o personagem principal. Tá, parece meio egocentrico se identificar com o protagonista de algum filme, mas pra que já o assistiu sabe que não é muito mérito se parecer com o sr. Donald Darko.
Não que eu seja problemático (não muito), tome pílulas como se fosse cerveja e veja um coelho gigante. Eu também não escapei da morte quando uma turbina de avião caiu no meu quarto.
A identificação que rola é mais pela personalidade dele em algumas situações e, principalmente, em relação aos outros. Chega a ser difícil explicar, mas me acho parecido com ele. Ele é fechado, recluso, não gosta de demonstrar seus sentimentos, mas quando acha que vale a pena ele simplesmente muda. Demonstra sentimentos e corre atrás de coisas que acredita, por mais que pareçam absurdas pra todo mundo. No momento em que ele conhece uma menina que entra pro colégio (não me perguntem o nome.. esqueci! só sei que é linda), é que acontece uma mudança mais significativa de comportamento. Digamos que ela seja uma menina bem interessante: bronzeado de escritório, detesta pessoas que gostam de se exibir, ouve música boa...... até nisso rola identificação.

Enfim...... como já falei, é difícil de explicar. Mas eu simplesmente me sinto meio Donnie Darko. E não sei o que estou fazendo vestindo este terno estúpido =p

/me ouvindo Echo & The Bunnymen - The Killing Moon

postado por Rodrigo às 9:08 PM |


quarta-feira, agosto 03, 2005

Diário de bordo - Parte II

Na verdade não é mais um diário de bordo. Já estou no Rio desde segunda de manhã, mas não podia deixar de relatar os fatos que não foram mencionados.

Sexta-feira foi dia de expor todo meu lado consumista na Galeria do Rock. Mas meu lado durango falou mais alto e não deu pra esbanjar que nem da primeira vez que fui lá. Resultado: apenas uma camisa comprada.
A noitinha as meninas voltaram pra casa com as nossas compras etíicas. Pra mim foi apenas uma garrafa de Absolut que foi detonada em pouquíssimo tempo. Principalmente depois que começamos a misturar com o Stock Cherry da Nadine. Fomos pra Atari um tanto quando calibrados. Acho até que foi por causa disso que o idiota do Patrick confundiu o lado da rua quando chegamos nela. Começamos a caminha no sentido oposto e depois tivemos que voltar tudo pra chegar na casa. Mas valeu a pena. O lugar é FODA! Até mesmo o fato de eu ter me perdido um tempinho do pessoal não comprometeu em nada a qualidade da noite. Músicas boas, galera zuando, bebida rolando solta..... enchi o pote.. (assim como todo o resto)
No caminho de volta encontramos com o Junior e a Sol, que tinham acabado de chegar do Rio, no buteco em frente a casa do Patrick e fomos chapar de sono.

Sábado foi "O" dia. Churrasco dentro do apê do Patrick. Tirando o fato do Sapo não ter o menor apreço pela pressão arterial das pessoas, foi foda!! Várias e várias fotos toscas que serão publicadas lá no fotolog aos poucos. Só fomos sair da casa do Patrick em direção ao Madame Satã por volta de 00:00. Porque esse negócio de chegar na "balada" cedo é coisa de paulista! A gente vai pra night tarde e se diverte muito mais! Hehehehehe
A melhor coisa pra descrever essa noite foi: SEM NOÇÃO. A parada custava 25 reais pra entrar e era open bar. Então não preciso nem dizer no que deu, né? Bebi quase tudo que foi possível. Tinha gente (Junior) inventando drinks bizarros e tudo. A seleção musical foi MUITO boa. Bastante parecido com a Bunker, apesar do set de música eletrônica ter sido longo demais e com algumas coisas bem chatinhas. Mas valeu a pena só por ter tocado Weezer e Placebo. Nego deve ter ficado com medo de mim na hora dessas duas.. hehehehehe
Dado um certo momento da noite, após ficar um tempo conversando com a Thaísa, uma paulista que conheci lá, a minha memória simplesmente sumiu. Eu lembro de estar encostado numa parede e ser achado pelo Patrick. Depois eu lembro de estar entrando no táxi. Depois eu lembro de trocar de roupa, já na casa do Patrick (ainda bem). E, por fim, me lembro de estar dormindo e colocando o fone do discman...... Mó viaaaaaaaaaaaaaagem........... heheheeheheheh

E sobre o domingo, eu irei resumir em apenas um nome: BURGER KING!
Todos os seres humanos merecem comer lá um dia. Aquela lanchonete faz até vegetariano mudar de idéia.

Resumo da ópera: A viagem foi foda demais e nas próximas férias eu vou pra lá e passarei mais tempo! E espero não precisar da colaboração do Banco Junior hehehehe

Fui!

/me ouvindo Story Of The Year - In the Shadows

postado por Rodrigo às 10:17 PM |


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